Um alívio importante, mas ainda longe do cenário ideal.
A decisão dos Estados Unidos de retirar parte das sobretaxas adicionais que chegavam a cerca de 40% sobre determinados produtos brasileiros trouxe um alívio para exportadores do agronegócio e da indústria. Apesar disso, especialistas apontam que a medida ainda não resolve todos os entraves que atingem o comércio bilateral.
Segundo o portal Comex do Brasil, a flexibilização representa um “respiro” importante, mas reforça que “a conta ainda não fecha” — já que outras categorias continuam impactadas por tarifas altas ou barreiras comerciais específicas.
O que muda para o Brasil com a retirada parcial das tarifas
A redução das tarifas amplia a competitividade de alguns produtos brasileiros no mercado norte-americano. Entre os principais benefícios estão:
Melhor acesso para itens agrícolas como carnes, frutas e café.
Redução de custos diretos no desembarque nos EUA.
Possível aumento de pedidos em setores que estavam sob pressão tarifária.
Essa mudança tende a fortalecer exportadores que vinham enfrentando custos adicionais e margens reduzidas.
Por que o impacto ainda não é completo
Apesar do alívio, parte significativa do setor exportador brasileiro continua sob sobretaxas — incluindo segmentos industriais como:
Máquinas e motores
Móveis
Produtos manufaturados específicos
Além disso, o contexto global ainda exige cautela:
As cadeias logísticas seguem pressionadas.
A dependência de poucos mercados continua sendo um risco.
Tarifas e barreiras podem voltar a oscilar conforme decisões políticas.
Ou seja, o alívio é real, mas não configura estabilidade plena.
O que exportadores precisam fazer agora
Para aproveitar o cenário e reduzir riscos, especialistas sugerem:
Revisar o portfólio de produtos e analisar quais itens passam a ter competitividade ampliada.
Aprimorar certificações, rastreabilidade e compliance, que são diferenciais na entrada de produtos brasileiros nos EUA.
Diversificar mercados, diminuindo a dependência de um único país ou bloco.
Monitorar mudanças tarifárias e regulatórias, porque o cenário pode mudar rapidamente.
A mensagem é clara: quem agir estrategicamente agora tende a ganhar espaço no curto e médio prazo.
Conclusão
A retirada parcial das tarifas pelos EUA é positiva, principalmente para o agronegócio, mas não resolve todos os problemas que afetam as exportações brasileiras. É uma oportunidade — não uma solução completa.
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