Levando óleos de qualidade do Brasil para o mundo.
Nome técnico: Ácido graxo (Fatty acid);
Nome popular em português: Ácidos graxos;
Nome popular em inglês: Fatty acids.
Os ácidos graxos são componentes fundamentais dos óleos e gorduras, podendo ser de origem vegetal ou animal. Quando nos referimos ao “óleo comestível – ácido graxo”, trata-se de uma fração lipídica obtida a partir da hidrólise ou refino de óleos vegetais, como o de soja, palma ou girassol. Esses ácidos são amplamente utilizados tanto na indústria alimentícia quanto na produção de suplementos e ingredientes funcionais.
O óleo de ácido graxo é composto por uma mistura de ácidos graxos saturados e insaturados, sendo os principais:
Ácido oleico (ômega-9);
Ácido palmítico;
Ácido esteárico;
A composição exata depende da matéria-prima utilizada. Esses componentes influenciam diretamente na estabilidade, sabor e propriedades nutricionais do produto final.
Apesar de não ser consumido diretamente como outros óleos vegetais, o óleo comestível de ácido graxo pode ser utilizado como ingrediente funcional em:
Alimentos industrializados;
Fórmulas nutricionais;
Margarinas e cremes vegetais;
Suplementos alimentares;
Entre seus benefícios, destacam-se:
Fonte energética concentrada;
Participação na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K);
Papel na manutenção da integridade das membranas celulares/.
O óleo de ácido graxo é obtido por meio do fracionamento de óleos vegetais refinados. As etapas podem incluir:
Hidrólise ou saponificação do óleo vegetal;
Separação dos ácidos graxos livres;
Purificação e estabilização térmica;
Filtragem e padronização da acidez;
Esse processo assegura a obtenção de um produto com pureza adequada para uso alimentar e industrial.
Deve ser armazenado em tanques de aço inox ou recipientes herméticos, protegidos da luz, calor e umidade, em temperatura controlada entre 10°C e 25°C. A oxidação é um dos principais riscos à qualidade, portanto, a ausência de oxigênio é desejável durante o armazenamento.
O transporte deve seguir normas de higiene e controle de temperatura. Utilizam-se caminhões-tanque ou contêineres alimentares apropriados, com registros de limpeza e vedação contra contaminantes.
O óleo comestível de ácido graxo pode ser envasado em:
Bombonas plásticas alimentares;
Tambores metálicos;
Tanques para granel.
A embalagem deve conter rotulagem clara com identificação do produto, lote, validade, condições de armazenagem e origem.
Embora os ácidos graxos apresentem baixa atividade de água, o risco de contaminação por fungos ou bactérias ainda existe em ambientes inadequadamente higienizados. Por isso, o controle microbiológico é essencial durante todo o processo de produção, envase e transporte.
Boas práticas de fabricação (BPF), uso de equipamentos sanitizados, controle de temperatura e análise laboratorial periódica asseguram a integridade do produto. Para exportação, é importante seguir os padrões de segurança do país importador, como os definidos pelo Codex Alimentarius ou normas da União Europeia e FDA.
O óleo comestível de ácido graxo é exportado principalmente para países com demanda por ingredientes funcionais, como Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Japão e Coreia do Sul. Para exportar, é necessário:
Certificação de origem;
Laudo de composição química;
Conformidade com normas sanitárias e ambientais.
O transporte geralmente ocorre por via marítima em contêineres apropriados.
Componente | Quantidade por porção | % VD* |
---|---|---|
Valor Energético | 108 kcal | 5% |
Gorduras Totais | 12 g | 22% |
– Gorduras Saturadas | 2,5 g | 11% |
– Gorduras Monoinsaturadas | 6,0 g | — |
– Gorduras Poli-insaturadas | 3,0 g | — |
– Gorduras Trans | 0 g | — |
Colesterol | 0 mg | 0% |
Sódio | 0 mg | 0% |
Carboidratos | 0 g | 0% |
Proteínas | 0 g | 0% |
Vitamina E (Tocoferol) | 2 mg | 13% |