Exportando benefícios e versatilidade para o mundo.
Nome técnico: Óleo de Sesamum indicum;
Nome popular em português: Óleo de gergelim;
Nome popular em inglês: Sesame oil.
O gergelim (Sesamum indicum) é uma das plantas oleaginosas mais antigas do mundo, com cultivo documentado há mais de 5.000 anos em regiões como Índia, Mesopotâmia e África. O óleo de gergelim é valorizado historicamente na medicina tradicional ayurvédica e na culinária asiática. Sua produção expandiu-se para outros continentes devido à sua versatilidade e aos benefícios nutricionais.
O óleo de gergelim é rico em ácidos graxos insaturados e antioxidantes naturais. Contém:
Ácido oleico (ômega-9): ~40%;
Ácido linoleico (ômega-6): ~40%;
Ácido palmítico (saturado): ~10%;
Sesamina e sesamolina (antioxidantes exclusivos);
Vitamina E (tocoferol).
Benefícios:
Reduz o colesterol LDL e aumenta o HDL;
Ação antioxidante e anti-inflamatória;
Contribui para a saúde cardiovascular;
Auxilia na saúde da pele e do cabelo;
Apoia a função imunológica e a absorção de vitaminas A, D, E e K.
A extração do óleo pode ser feita de duas formas principais:
Prensagem a frio (preserva os nutrientes e o sabor original – usado para fins culinários e nutricionais);
Prensagem a quente ou com solvente (maior rendimento – comum em usos industriais).
O óleo pode ser refinado para remoção de impurezas ou comercializado como óleo virgem ou torrado, dependendo do tipo de semente e processo utilizado.
Muito utilizado na culinária asiática e do Oriente Médio, o óleo de gergelim é empregado em:
Salteados, refogados e marinadas;
Molhos (como tahine e gergelim torrado);
Finalização de pratos;
Produtos de panificação;
Substituto de manteiga ou outros óleos em receitas veganas.
O óleo de gergelim torrado tem aroma e sabor intensos, sendo usado como condimento.
Por possuir baixa atividade de água, o óleo apresenta menor risco microbiológico. Ainda assim, é essencial garantir:
Boas Práticas de Fabricação (BPF);
Equipamentos sanitizados;
Controle de temperatura durante o envase;
Análises microbiológicas periódicas;
Conformidade com normas internacionais (Codex Alimentarius, FDA, UE).
Deve ser armazenado em recipientes escuros ou tanques inox herméticos, protegidos da luz, calor e oxigênio. A temperatura ideal é entre 10°C e 25°C, e o ambiente deve ser seco, para evitar a oxidação e prolongar a vida útil.
O transporte é realizado em:
Bombonas ou tambores vedados para alimentos;
Contêineres ou caminhões-tanque adequados;
Condições controladas de temperatura e higiene;
Com rastreabilidade e registros de limpeza.
O óleo de gergelim pode ser comercializado em:
Garrafas PET ou vidro (250 ml a 1 litro);
Bombonas de 5 a 20 litros;
Tambores metálicos ou tanques para exportação.
As embalagens devem conter rotulagem completa com nome do produto, lote, validade, origem, instruções de uso e conservação.
O óleo de gergelim é exportado por países como Índia, Myanmar, China e Etiópia, com destaque para:
Japão;
Coreia do Sul;
Estados Unidos;
União Europeia;
Oriente Médio.
Para exportar, são exigidos:
Certificado de origem;
Laudos de composição química e microbiológica;
Cumprimento das normas sanitárias internacionais;
Transporte marítimo ou aéreo, dependendo do destino e do volume.
Componente | Quantidade por porção | % VD* |
---|---|---|
Valor Energético | 117 kcal | 6% |
Gorduras Totais | 13 g | 24% |
– Gorduras Saturadas | 1,9 g | 9% |
– Gorduras Monoinsaturadas | 5,6 g | — |
– Gorduras Poli-insaturadas | 5,1 g | — |
– das quais ômega-6 | 4,7 g | — |
– Gorduras Trans | 0 g | — |
Colesterol | 0 mg | 0% |
Sódio | 0 mg | 0% |
Carboidratos | 0 g | 0% |
Proteínas | 0 g | 0% |
Vitamina E | 1,9 mg | 13% |