Riqueza nutricional do solo brasileiro para o mundo.
Nome científico: Manihot esculenta Crantz
Família: Euphorbiaceae
Nomes populares: Mandioca, macaxeira, aipim
Nome em inglês: Cassava
Origem: Brasil
A mandioca é uma das raízes mais generosas da natureza. Conhecida como “pão dos trópicos”, ela alimenta milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em regiões onde o solo é pobre e o clima é hostil. Sua resistência e versatilidade a tornaram um símbolo de resiliência e sobrevivência. Mas a mandioca não é apenas um alimento básico; ela também é parte integrante da cultura e da economia de muitas comunidades. Vamos mergulhar na história e nos segredos dessa raiz fascinante.
A mandioca (Manihot esculenta) é nativa da América do Sul, onde era cultivada pelos povos indígenas há mais de 8.000 anos. Com a chegada dos colonizadores europeus, ela se espalhou para a África e a Ásia, adaptando-se facilmente a diferentes climas e solos. Hoje, a mandioca é um alimento essencial em países como Nigéria, Tailândia, Brasil e Indonésia, onde é consumida diariamente em diversas formas.
A mandioca é uma fonte rica em carboidratos, fornecendo energia rápida e sustentável. Ela também contém:
Vitaminas: C (que fortalece o sistema imunológico) e folato (importante para a saúde celular).
Minerais: Cálcio (para ossos e dentes) e fósforo (que ajuda no metabolismo energético).
Fibras: Promovem a saúde digestiva e a sensação de saciedade.
No entanto, é importante destacar que a mandioca contém compostos de cianeto em suas variedades amargas, que devem ser removidos através de processamento adequado.
A mandioca é uma planta resistente, capaz de crescer em solos pobres e climas quentes. Ela se propaga através de estacas do caule, que são plantadas diretamente no solo. Após 8 a 12 meses, as raízes estão prontas para a colheita. O processamento envolve descascamento, moagem e fermentação, que remove os compostos tóxicos e transforma a raiz em farinha, tapioca ou outros produtos.
Culinária: A mandioca é a base de pratos como beiju, pão de queijo, farofa e tapioca. Ela também pode ser cozida, frita ou assada.
Indústria: O amido de mandioca é usado na produção de papel, têxteis e até mesmo biocombustíveis.
Medicina: Em algumas culturas, a mandioca é usada para tratar problemas de pele e como fonte de energia para pacientes com intolerância ao glúten.
A mandioca é um pilar da segurança alimentar em muitas regiões pobres, fornecendo uma fonte de alimento confiável e acessível. Além disso, ela é uma importante fonte de renda para agricultores familiares, que cultivam e processam a raiz para venda local e exportação. No entanto, o cultivo enfrenta desafios, como a baixa produtividade em solos degradados e a necessidade de melhoramento genético.
A mandioca é mais do que uma raiz; é um símbolo de resistência e adaptação. Ela nos ensina que, mesmo nas condições mais difíceis, é possível encontrar sustento e esperança. À medida que o mundo busca soluções para a segurança alimentar e a sustentabilidade, a mandioca continuará a desempenhar um papel vital.
Nutriente (por 100g) | Gengibre (Cru) | Mandioca (Cozida) |
---|---|---|
Calorias | 80 kcal | 160 kcal |
Carboidratos | 18 g | 38 g |
Proteínas | 1,8 g | 1,4 g |
Gorduras | 0,8 g | 0,3 g |
Fibras | 2 g | 1,8 g |
Vitamina C | 5 mg | 20 mg |
Cálcio | 16 mg | 16 mg |
Magnésio | 43 mg | 21 mg |
Potássio | 415 mg | 271 mg |