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// Inovação no Comércio Exterior: Novo Processo de Importação (NPI) reduz em até 45% o tempo de liberação de mercadorias — entenda o que muda para empresas brasileiras

Inovação no Comércio Exterior: Novo Processo de Importação (NPI) reduz em até 45% o tempo de liberação de mercadorias — entenda o que muda para empresas brasileiras

🛳️ O que sua operação precisa saber para se adaptar ao NPI.

O Comércio Exterior brasileiro está passando por uma das transformações mais importantes em décadas. O Novo Processo de Importação (NPI), integrado ao Portal Único de Comércio Exterior, promete reduzir o tempo de liberação das cargas de 9 para cerca de 5 dias — uma queda de aproximadamente 45%.

A mudança não é apenas tecnológica: é operacional, estratégica e exige uma adaptação profunda das empresas importadoras. Quem entender agora os impactos do NPI estará à frente na competitividade.

⚙️ O que é o Novo Processo de Importação (NPI)?

O NPI é um conjunto de ferramentas, procedimentos e integrações que substitui o modelo tradicional de importação (baseado em LI/DI) e consolida tudo na DUIMP — Declaração Única de Importação.

O processo antigo era baseado em:

  • várias declarações separadas

  • fluxo documental despadronizado

  • análises repetidas por órgãos anuentes

  • grande quantidade de retrabalho

Com o NPI, tudo passa a ser único, centralizado e previamente estruturado.

 

📦 Como o NPI reduz o tempo de liberação?

1. A análise antecipada dos dados

As informações críticas passam a ser enviadas antes da chegada da carga.

Isso inclui:

  • especificações técnicas;

  • NCM detalhada;

  • atributos exigidos pelos órgãos anuentes;

  • conformidade com normas técnicas;

  • catálogo de produtos atualizado.

Quanto mais completo o catálogo, menor o risco de exigências futuras.

2. Integração com todos os órgãos anuentes

Anvisa, Mapa, Ibama, Exército, Inmetro e outros passam a operar na mesma base.

Antes: cada órgão analisava em momentos diferentes → atraso.
Agora: análise simultânea → ganho de tempo.

 

3. Gestão de risco aprimorada

A Receita Federal passa a usar cruzamento de dados estruturados.

Isso significa que empresas com:
✔️ histórico limpo
✔️ produtos catalogados corretamente
✔️ padrões de conformidade

… terão inspeções muito mais rápidas.

 

4. Menos retrabalho e menos divergências

Como os dados são padronizados no Catálogo de Produtos, erros clássicos deixam de travar processos:

❌ NCM divergente;
❌ descrição incompleta;
❌ falta de atributos;
❌ erros de classificação técnica;
❌ exigências repetidas.

Isso reduz custos, multas e prazos.

 

5. Fim do excesso de documentos

Todo o fluxo fica integrado no mesmo ambiente digital, inclusive:

  • invoices;

  • packing lists;

  • certificações;

  • licenças;

  • autorizações;

  • documentação complementar;

A empresa importa mais rápido e com mais transparência.

 

🧩 Catálogo de Produtos: o coração do NPI

O Catálogo de Produtos é o maior ponto de mudança para as empresas.

Nele é necessário cadastrar:

  • descritivo técnico detalhado;

  • variações e versões do produto;

  • uso e aplicação;

  • regulamentos vinculados;

  • códigos internos;

  • imagens e documentação técnica;

  • atributos obrigatórios por NCM;

  • dados utilizados por órgãos anuentes.

Quanto mais robusto o catálogo, melhor o desempenho da DUIMP.

 

💼 Efeito prático para empresas mal preparadas

Quem não organizar o catálogo terá:

⚠️ exigências técnicas;
⚠️ inconsistências com anuentes;
⚠️ travamento de DUIMP;
⚠️ atrasos superiores ao processo antigo.

Por isso, o NPI é oportunidade — mas também teste de maturidade operacional.

 

🚚 Impacto real no dia a dia das empresas

Com o NPI, as mudanças imediatas são:

✔️ Menos estoque parado

Reduz falhas de previsão e impacto no fluxo de caixa.

✔️ Menor custo logístico

Armazenagem, demurrage e capatazia caem drasticamente.

✔️ Mais previsibilidade

Melhor planejamento tributário e de produção.

✔️ Vantagem competitiva

Empresas com dados e processos organizados liberam mais rápido — e produzem mais.

 

📈 Economia estimada para o Brasil

O MDIC estima uma economia próxima de US$ 40 bilhões por ano quando o sistema operar em plena capacidade.

Esse valor vem de:

  • menos armazenamento;

  • menos devoluções;

  • menos multas e exigências;

  • mais competitividade;

  • maior eficiência logística.

🧭 Desafios que ainda precisam ser enfrentados

O setor empresarial e entidades como o Sindasp alertam que:

  • muitos importadores ainda não se adaptaram ao Catálogo de Produtos;

  • sistemas internos precisam ser ajustados;

  • Equipes ainda não dominam o NPI;

  • divergências técnicas continuam frequentes;

  • há curva de aprendizado forte para anuentes e despachantes.

O NPI traz velocidade, mas exige preparo.

🚀 Conclusão: não é sobre tecnologia — é sobre maturidade operacional

A inovação não está apenas no sistema.
Ela está na organização, na qualidade dos dados, na conformidade técnica e na adaptabilidade das empresas.

Quem se antecipar:

✔️ terá liberação mais rápida;
✔️ reduzirá custos;
✔️ estará pronto para competir globalmente;
✔️ transformará burocracia em eficiência.

Quem esperar “ver como fica”, ficará para trás.

💭 Reflexão Final

O Novo Processo de Importação (NPI) não é apenas uma atualização de sistema: ele muda a lógica de como as empresas se relacionam com o despacho aduaneiro, com a gestão de risco e com os órgãos anuentes. Quem continua tratando a importação como um processo puramente operacional tende a sentir mais impacto, exigências e atrasos. Já quem enxerga o NPI como uma oportunidade de organizar dados, revisitar cadastros e fortalecer o compliance, transforma a mudança em vantagem competitiva.


🔵 Como a Corprinpaz pode ajudar sua empresa

A Corprinpaz Trading ajuda empresas a se adaptarem ao Novo Processo de Importação com uma visão prática, técnica e integrada. Nossa atuação apoia desde o planejamento até a operação diária, incluindo:

  • estruturação e organização do Catálogo de Produtos;
  • revisão de NCM, atributos e enquadramentos técnicos;
  • preparo e capacitação de equipes para operar a DUIMP;
  • implementação e ajuste de compliance aduaneiro;
  • integração entre sistemas corporativos e o Portal Único de Comércio Exterior;
  • redução de riscos, exigências e retrabalhos na importação.

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