Exportando sabor versátil e saudável para clientes globais.
Nome técnico: Óleo de Brassica napus refinado;
Nome popular em português: Óleo de colza;
Nome popular em inglês: Refined rapeseed oil.
A colza (Brassica napus) é uma planta cultivada há séculos na Europa e na Ásia, pertencente à mesma família da mostarda e do repolho. Originalmente, seu óleo apresentava altos níveis de ácido erúcico, prejudicial à saúde, mas com o desenvolvimento de cultivares geneticamente melhoradas — conhecidas como “canola” — o óleo passou a ser seguro e amplamente utilizado na alimentação. O termo “canola” refere-se a variedades com baixo teor de ácido erúcico e glucosinolatos, muito populares em países como Canadá, Alemanha, China e França.
O óleo refinado de colza possui uma composição equilibrada de ácidos graxos, sendo rico em:
Ácido oleico (ômega-9): cerca de 60%;
Ácido linoleico (ômega-6): cerca de 20%;
Ácido alfa-linolênico (ALA – ômega-3): cerca de 10%;
Vitamina E (tocoferóis);
Fitosteróis.
Benefícios:
Redução do colesterol LDL;
Melhora da saúde cardiovascular;
Propriedades antioxidantes;
Boa relação ômega-6/ômega-3;
Auxílio na absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
O óleo de colza é extraído por prensagem mecânica e/ou extração com solvente, seguido de etapas de refino que incluem:
Desgomagem;
Neutralização (remoção de ácidos graxos livres);
Desodorização;
Descoloração;
Filtragem final.
O resultado é um óleo claro, leve e de sabor neutro, adequado para diversas aplicações alimentares.
O óleo de colza refinado é bastante versátil e pode ser usado em:
Frituras (alto ponto de fumaça);
Cozimento de alimentos;
Molhos e temperos;
Panificação;
Margarinas e maioneses.
Sua estabilidade térmica o torna ideal para uso doméstico e industrial.
Durante o processo de refino, o óleo é submetido a altas temperaturas e filtrações que eliminam impurezas e reduzem riscos microbiológicos. Ainda assim, medidas preventivas são mantidas, como:
Instalações sanitizadas;
Controle rigoroso da matéria-prima;
Boas Práticas de Fabricação (BPF);
Análises microbiológicas periódicas;
Conformidade com padrões internacionais (ex.: Codex Alimentarius, União Europeia, FDA).
Deve ser armazenado em tanques de aço inox, ou embalagens alimentares herméticas, em ambiente fresco, seco e ao abrigo da luz. A temperatura ideal é de 10°C a 25°C. A presença de antioxidantes naturais ajuda a retardar a oxidação, mas o contato com oxigênio e luz deve ser evitado.
O transporte do óleo de colza segue padrões rígidos de higiene e segurança. Utilizam-se:
Caminhões-tanque revestidos para alimentos;
Contêineres alimentares vedados;
Registro de temperatura e higiene;
Controle de vedação e ausência de contaminantes.
A rastreabilidade das etapas é fundamental para garantir a qualidade do produto final.
O óleo de colza refinado pode ser comercializado em:
Garrafas PET ou vidro (uso doméstico);
Bombonas plásticas de 5 a 20 litros (uso institucional);
Tambores metálicos ou tanques (uso industrial ou exportação).
A rotulagem deve conter: nome do produto, composição, lote, validade, país de origem, condições de armazenamento e tabela nutricional.
O óleo de colza é amplamente exportado por países produtores, como:
Canadá;
Alemanha;
França;
China;
Ucrânia.
O Brasil também atua na exportação para nichos específicos. Para exportar, é necessário:
Certificado fitossanitário;
Laudos laboratoriais de composição;
Conformidade com normas técnicas e sanitárias;
Transporte marítimo em contêineres adequados.
Componente | Quantidade por porção | % VD* |
---|---|---|
Valor Energético | 117 kcal | 6% |
Gorduras Totais | 13 g | 24% |
– Gorduras Saturadas | 1,0 g | 5% |
– Gorduras Monoinsaturadas | 7,6 g | — |
– Gorduras Poli-insaturadas | 4,4 g | — |
– das quais ômega-3 (ALA) | 1,3 g | — |
– Gorduras Trans | 0 g | — |
Colesterol | 0 mg | 0% |
Sódio | 0 mg | 0% |
Carboidratos | 0 g | 0% |
Proteínas | 0 g | 0% |
Vitamina E (Tocoferol) | 2,1 mg | 14% |