Exportando versatilidade diretamente da fonte.
Nome técnico: Óleo de Helianthus annuus;
Nome popular em português: Óleo de girassol bruto;
Nome popular em inglês: Crude sunflower oil.
O óleo de girassol bruto é extraído das sementes da planta Helianthus annuus, originária da América do Norte. Cultivado inicialmente por povos indígenas, seu uso industrial se expandiu a partir do século XIX, especialmente na Rússia e em países do Leste Europeu. Atualmente, Ucrânia, Argentina e Rússia são grandes produtores e exportadores do produto.
O óleo de girassol bruto mantém muitos dos compostos naturais das sementes, sendo rico em:
Ácido linoleico (ômega-6);
Ácido oleico (ômega-9);
Tocoferóis (vitamina E);
Fitoesteróis e ceras vegetais.
Entre seus benefícios, destacam-se:
Ação antioxidante natural;
Potencial efeito anti-inflamatório;
Auxílio na manutenção da saúde cardiovascular;
Contribuição para a integridade das membranas celulares.
O óleo de girassol bruto é obtido por meio de:
Prensagem a frio ou a quente das sementes de girassol;
Filtragem inicial para retirada de impurezas sólidas;
Armazenamento sem etapas de refino, mantendo características naturais do óleo;
Destinação à indústria para posterior refino ou uso técnico.
Embora o óleo bruto não seja indicado para consumo direto, ele é utilizado como matéria-prima para:
Produção de óleo de girassol refinado;
Fabricação de margarinas e maioneses;
Ingrediente em alimentos processados e produtos industrializados;
Formulações específicas na indústria alimentícia e de suplementos.
Por não passar por processo de refino, o óleo de girassol bruto requer cuidados específicos:
Armazenamento livre de umidade e contaminação cruzada;
Controle de fungos e bactérias durante a produção e transporte;
Aplicação rigorosa de Boas Práticas de Fabricação (BPF);
Monitoramento microbiológico frequente e higienização dos equipamentos.
Deve ser armazenado em:
Tanques de aço inox ou bombonas plásticas opacas;
Ambientes secos e ventilados, com temperatura entre 10 °C e 25 °C;
Recipientes fechados, protegidos da luz e do oxigênio para evitar oxidação.
O transporte deve seguir padrões de higiene e conservação, com:
Caminhões-tanque ou contêineres próprios para alimentos;
Vedação hermética e controle de temperatura;
Registro de limpeza dos equipamentos e controle de rastreabilidade.
O óleo bruto de girassol pode ser acondicionado em:
Bombonas plásticas de uso alimentar;
Tambores metálicos;
Tanques para transporte a granel.
As embalagens devem apresentar rotulagem completa com identificação do produto, número de lote, validade, país de origem e condições de armazenagem.
O óleo de girassol bruto é exportado principalmente para países que realizam o refino localmente, como:
Índia;
China;
Emirados Árabes Unidos;
Países da União Europeia.
Para exportar, é necessário:
Certificação sanitária e de origem;
Laudos laboratoriais de composição química;
Conformidade com os padrões internacionais como Codex Alimentarius, FDA e regulamentos europeus.
Componente | Quantidade por porção | % VD* |
---|---|---|
Valor energético | 117 kcal | 6% |
Gorduras totais | 13 g | 24% |
– Gorduras saturadas | 1,3 g | 6% |
– Gorduras monoinsaturadas | 3,5 g | — |
– Gorduras poli-insaturadas | 7,9 g | — |
– das quais ômega-6 | 7,7 g | — |
Gorduras trans | 0 g | — |
Colesterol | 0 mg | 0% |
Sódio | 0 mg | 0% |
Carboidratos | 0 g | 0% |
Proteínas | 0 g | 0% |
Vitamina E | 5,6 mg | 37% |
Característica | Girassol Bruto | Girassol Refinado |
---|---|---|
Nível de pureza | Baixo | Alto |
Sabor/odor | Intenso | Neutro |
Cor | Amarelado escuro | Amarelado claro |
Estabilidade | Baixa | Alta |
Aplicações | Industrial ou refinamento posterior | Culinária e uso alimentar direto |
Necessidade de tratamento | Sim | Não (já pronto para consumo) |
Segurança microbiológica | Menor | Maior |