Nome técnico: Óleo comestível – girassol refinado;
Nome popular em português: Óleo de girassol refinado;
Nome popular em inglês: Refined sunflower oil;

1. Origem e História

O óleo de girassol refinado é extraído das sementes da planta Helianthus annuus, cultivada amplamente em regiões temperadas, como Argentina, Rússia e Ucrânia. Seu uso remonta ao século XIX, quando passou a ser valorizado por seu sabor neutro e alto teor de gorduras insaturadas. O processo de refino moderno garante maior estabilidade, sabor suave e remoção de impurezas, tornando-o ideal para aplicações culinárias e industriais.

2. Composição Nutricional e Benefícios

O óleo de girassol refinado é composto principalmente por ácidos graxos insaturados, especialmente o ácido linoleico (ômega-6), além de conter vitamina E (tocoferol), um antioxidante natural. Entre seus principais benefícios, destacam-se:

• Redução do colesterol LDL (colesterol ruim);

• Contribuição para a saúde cardiovascular;

• Ação antioxidante, combatendo radicais livres;

• Fonte de energia de rápida absorção;

• Sabor neutro que preserva o paladar dos alimentos.

3. Processo de Extração

O processo de obtenção do óleo refinado de girassol envolve diversas etapas técnicas:

• Prensagem mecânica das sementes de girassol;

• Extração com solventes (hexano);

• Refino químico para remoção de impurezas, ácidos graxos livres e ceras;

• Desodorização e branqueamento para melhorar sabor, cor e estabilidade.

Esse método assegura um produto final límpido, estável e adequado ao consumo humano em larga escala.

4. Aplicações Culinárias

Devido ao seu ponto de fumaça elevado e sabor neutro, o óleo de girassol refinado é amplamente utilizado em:

• Frituras e grelhados;

• Preparação de molhos e maioneses;

• Conservas e enlatados;

• Produtos de panificação;

• Indústria alimentícia em geral.

Sua versatilidade e perfil saudável o tornam um dos óleos vegetais mais utilizados no mundo.

5. Segurança Microbiológica

O óleo refinado apresenta baixa atividade de água, dificultando a proliferação de microrganismos. Ainda assim, devem ser seguidas rigorosas práticas de segurança durante a produção:

• Ambientes sanitizados;

• Controle de temperatura e umidade;

• Equipamentos limpos e inoxidáveis;

• Análises laboratoriais periódicas para garantir ausência de contaminantes.

Cumprir com padrões internacionais como Codex Alimentarius, FDA e regulamentos da União Europeia é essencial, especialmente para fins de exportação.

6. Armazenamento

O óleo de girassol refinado deve ser armazenado em:

• Tanques de aço inoxidável ou bombonas plásticas alimentares;

• Ambiente seco, escuro e arejado;

• Temperatura controlada entre 10°C e 25°C;

• Proteção contra oxidação e umidade.

Armazenar corretamente prolonga sua vida útil e mantém sua qualidade nutricional.

7. Transporte até o Local de Comercialização

O transporte deve ocorrer em:

• Caminhões-tanque ou contêineres apropriados para alimentos;

• Recipientes hermeticamente fechados;

• Condições higienizadas e controladas;

• Registro de limpeza e controle de temperatura.

O objetivo é evitar contaminações e garantir a integridade do produto até o destino.

8. Embalagem

O óleo pode ser envasado em diferentes volumes e tipos de embalagens, tais como:

• Garrafas PET ou vidro para o varejo;

• Bombonas plásticas para uso institucional;

• Tambores ou tanques para transporte a granel.

A rotulagem deve conter informações claras sobre o produto, validade, lote, origem e recomendações de armazenamento.

9. Exportação

O óleo de girassol refinado é amplamente exportado, especialmente para:

• Europa;

• América do Norte;

• Ásia e Oriente Médio.

Para exportar, são exigidos:

• Certificados fitossanitários e de origem;

• Conformidade com regulamentos sanitários e ambientais;

• Laudos de pureza e composição;

• Logística adaptada ao transporte marítimo ou terrestre, com foco na preservação da qualidade.

10. Tabela Nutricional – Óleo de Girassol Refinado (porção de 13 ml)

11. Comparativo entre o Óleo Bruto e o Refinado