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Tarifaço de Trump: FICOMEX cria espaço de diálogo entre empresários brasileiros e de outros países

Feira internacional é alternativa para minimizar impactos da tarifa de 50% imposta pelo governo Trump. Mais de 20 países estarão representados no evento

Da Redação (*)

Brasília – O tarifaço anunciado no último dia 9, pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impacta diretamente a relação comercial entre o país norte-americano e o Brasil. Segundo dados do portal Comex Stat, entre janeiro e junho de 2025, o comércio entre os dois países movimentou mais de US$ 40 bilhões. O intenso comércio entre os países coloca os americanos como o segundo principal parceiro comercial dos brasileiros. Com o esfriamento da relação entre ambos, um caminho desponta para empresários brasileiros: encontrar novos destinos para exportações.

Presidente interino da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG), Leandro Resende apontou uma necessidade do empresariado olhar para novos mercados. “Neste momento, em que vemos a questão política se sobrepor aos interesses econômicos históricos dos dois países, compreendemos a necessidade de criar novos vínculos comerciais. Buscar outros destinos para o que sai do Brasil”, disse.

A Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (FICOMEX), realizada pela ACIEG e FACIEST-GO, aparece como uma alternativa a este cenário. “Para o empresário que não quer ter maiores perdas, que busca diversificar os destinos de suas exportações e ampliar conexões com mais países, o ambiente correto é a FICOMEX. A feira é ousada e atrai representantes do mundo inteiro. É colocar muito mais que Goiás na rota internacional, mas fomentar e facilitar o comércio exterior em todo o Brasil”, conclui Resende.

No último ano, a feira foi canal para mais de R$ 500 milhões em negócios prospectados, com presença de mais de 50 países. Até então, a FICOMEX concentrava a participação de Estados nos integrantes do Consórcio Brasil Central — medida que foi ampliada, nesta edição, para abarcar unidades federativas de todo o Brasil.

Impacto do Tarifaço

Os principais setores impactados no Brasil pela tarifa de 50% anunciada pelo presidente Donald Trump para vigorar a partir de 1o. de agosto são relacionados à exportação de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (12%); produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (9,7%); café não torrado (5,8%); aeronaves e outros equipamentos (5,2%); ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (4,3%), dentre outros. “O Brasil exporta commodities e recebe a produção industrializada dos Estados Unidos”, explicou Resende.

De maneira geral, o tarifaço imposto sob a alegação de razões políticas, foi desaprovado pelos brasileiros. Uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (15), pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, indicou que a medida do presidente norte-americano foi reprovada por cerca de 65% dos brasileiros consultados. A pesquisa ouviu 2.841 pessoas de faixas de 16 a 100 anos. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. A coleta foi realizada entre os dias 11 e 13.

(*) Com informações da ACIEG

 

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